30/11/09

Ajudem-me!

Gente boa! Tudo bem com vocês?
Eu estou bem melhor! E ainda mais com a novidade que contarei a seguir.

Olha só, a postagem de hoje é mais uma divulgação. O Blorkutando, um projeto para blogueiros, me indicou a duas categorias do Prêmio melhores do ano.
"Blog do ano" e "Blogueira do ano".
Gostaria de contar com o apoio de vocês.
Para votar, basta clicar aqui. Ao clicar no link, vocês serão direcionados para a página da comunidade do Blorkutando no orkut, mais precisamente às enquetes.
Lá tem as categorias, inclusive as duas que eu estou concorrendo.
Se vocês acharem que eu mereço ganhar, votem em mim.
Ficarei muito agradecida.

E, ah, não se reprimam: podem divulgar, mandar os amigos (e até os inimigos, haha) votarem em mim.
Postem nos seus blogs, coloquem no perfil do orkut de vocês, no twitter... Enfim, se vocês acham que eu sou digna de ganhar essas categorias, façamos então uma grande propaganda.

Conto com vocês, hein?

Um abraço e até a próxima.

28/11/09

Preto

Esconderei meus rascunhos idiotas sobre amor
Riscarei todas as linhas que esbocei sobre paixão
Amassarei todas as rimas que um dia fiz
Lançarei todas essas idiotices no lixo
É lá que todas essas asneiras devem estar

Já fui idiota por tempo demais
Cansei de servir de chacota
Isso nunca me agradou
E me agrada muito menos agora tais zombarias

Me vestirei de preto, somente
Mudarei o olhar submisso e tolo
Adotarei o mortífero-fulminante
A intenção é intimidar
Afastar
Matar

Decidi correr sozinha
Cair e rasgar os joelhos
Não levo remédios na mochila
Nem mochila eu levo
Levo a mim
E isso já é muito

Desejo contemplar o espetáculo das feridas
As inflamações e o processo lento de cicatrização
Nada de remédios!
Agora eles são inúteis em mim; perderam o efeito

Quero que a vida me remedie
Quero o antibiótico natural
Quero sofrer o que tiver de sofrer
Quero sorrir o que tiver de sorrir
Quero acreditar no que me apetecer acreditar
Quero falar tudo o que estiver entalado garganta à dentro
Quero chorar até causar inundações
Quero andar, correr, pular e morrer
Mas morrer não é um querer
É uma certeza que eu nunca quis ter

(Erica Ferro)

•••

P.s: Revoltada. Se tem uma palavra que me resuma hoje, é essa. Prefiro não comentar com o quê, mas, acreditem, há razões para tal; mesmo que mesquinhas e tolas, mas são minhas razões e não abro mão delas.
Sabe, a revolta é coisa boa; faz coagular melhor o nosso sangue. Não, não sei se faz; até acho que estou falando besteiras. Mas o fato é que a revolta sempre pede revolução e luta. E é isso que eu vou fazer. Vou lutar e vencer essas coisas hoje me revoltam.
Um dia se perde, no outro se ganha. Ou não, pode-se perder de novo, mas o desejo de vencer não será oprimido pelas derrotas; não no meu caso, espero.
(...)
Notícia boa de hoje: ganhei em terceiro lugar no Blorkutando.
Tenho outras notícias, mas não são tão boas; prefiro deixar em off (faz parte da revolta).
(...)
Acho que por hoje é só.
Chega de encher a paciência de vocês.
Até mais ver, caros blogueiros.
Sintam-se abraçados pela Erica Ferro (ou @ericona, como preferirem, hehe!).

26/11/09

Pequenininha...


Pequenininha...

No começo, eras uma sementinha
E eu te acariciava, mesmo estando dentro de uma barriga
Então você nasceu
Olhou pra mim e sorriu
Os seus olhinhos pequeninos por se acostumar com o sol
Suas mãos pequenas e suaves

Então você cresceu
Tornou-se uma linda pequena-grande mocinha
Com seus cabelos de cachinhos, que não são dourados
São castanho-escuros
Mas ao contrário da cor do seu cabelo
Quando chegas, clareia até o mundo

És minha priminha
A doce Rayarinha

Hoje até danças comigo
Se diverte com as minhas palhaçadinhas
E o meu pagamento é teu sorriso e tuas bochechas em riso

E o meu dia se completa quando eu te vejo
Toda a negatividade cai por terra
E eu me levanto
E eu canto
E eu danço
E eu sorrio porque tenho você
Porque você tem a mim
Porque você é minha priminha
Porque você é a Rayarinha
A minha pequenininha...

(Erica Ferro)



P.s: Sim! Hoje a postagem é dedicada a minha pequeninha, a Rayara. É assim que a chamo. Fiz até uma musiquinha pra ela, mas é uma musiquinha bem repetitiva, porém que ela adora. Sabe como é? "Pequenininha, pequenininha...♫". E ela se diverte, se remexe, bate palminhas e a Erickinha aqui fica bestinha.
Amo muito, muito, muito, muito a minha prima - acho que deu pra perceber, né?
Ela completou 10 meses de existência ontem, dia 25. Veja que lindo!
O tempo passou muito rápido, muito mesmo. Daqui a pouco, ela faz um ano e assim sucessivamente. Sei que dará uma saudade de tê-la pequena, engatinhando pela casa, falando uma língua desconhecida, mas que é linda, haha. Adoro sons de bebês, principalmente os da Rayara! Mas não temos como dar uma parada no tempo, deixá-la assim eternamente (até que não seria má ideia, haha).
Enfim, não tenho muito a dizer. O poeminha foi uma tentativa de poema, um desejo de querer expressar a alegria e parte do que eu sinto por ela.
Hoje o dia foi lindo, lindíssimo, porque ela estava aqui. Mais fofa e linda do que nunca.
(...)
Gente do céu, acho que cometi um erro gravíssimo. Fui muito intrometida ao postar a crônica 'meio-dia, mundo inteiro'. Sabe por quê?
Deixe-me contar: Ana Seerig - essa é a pessoa querida que me apresentou ao Nivaldo Pereira; postando uma crônica em seu blog e me contando um pouco mais dele. Logo após, me encorajou a enviar um e-mail para ele; assim o fiz. Nivaldo foi super atencioso em sua resposta e até se dispôs a me mandar um livro dele. E tudo isso graças a Ana Seerig. Ana adora a crônica 'meio-dia, mundo inteiro' e me falou certo dia que pensava em postá-la em seu blog, mas faz um tempinho. E eu, Erica Ferro, postei primeiro do que ela. Isso é injusto, pois, além de ter conhecido o Nivaldo primeiro e me apresentado a ele, é moradora de Caxias do Sul e tinha todo o direito de postar a crônica primeiro, não é?
Enfim, vocês leram a crônica aqui, certo? Mas fica como uma crônica postada por Ana Seerig e por mim (hehe!). Nós duas amamos essa crônica, enfim.
E fica aqui o meu agradecimento (não sei já fiz isso, mas não custa nada fazer de novo) a Ana Seerig por ser essa pessoa super legal e ter me proporcionado o "encontro" com outra pessoa super legal, que é o Nivaldo Pereira.
Valeu, Ana! Você arrasa, gata (haha!).
(...)
Meus amigos, isso não pode ser considerado um 'P.s'. É um texto INTEIRO, haha.
P.s's enormes que eu faço, hein? Desculpem aí.
Ah, preciso retribuir as visitas e os comentários que me fizeram. Pode crer que eu retribuirei, certo? É questão de disponibilidade (lê-se: vergonha na cara e ir logo responder, hehe).
Grande abraço pra vocês e até amanhã (se tudo der certo).

24/11/09

Meio-dia, mundo inteiro

Meio-dia em ponto em Caxias do Sul. Nesta cidade brasileira, cuja praça homenageia o italiano Dante Alighieri, um músico peruano, calçando tênis de grife americana mas certamente fabricado na China, toca na flauta de Pã (que alude a um mito grego) uma canção do Abba, velho grupo pop sueco. Por um instante, minha mente de passagem percebe o mundo-vasto-mundo em torno daquele homem de traços ameríndios. Brasil, Itália, Peru, Estados Unidos, China, Grécia, Suécia: tudo junto num meio-dia de sol de outono. Ao som da flauta, acompanho o caminhar do fotógrafo da praça, carregando o cavalinho de brinquedo, sobre o qual as crianças são retratadas. Deve estar indo almoçar, penso. E sou conduzido pelo som do índio a um passeio em espírito pelo mundo.

Meio-dia em Caxias do Sul, onze da noite em Beijing. Na capital chinesa, também conhecida como Pequim, o escapamento de uma moto rasga o silêncio da rua. Um casal desce em frente ao fast-food de nome americano. Os dois jovens pedem sanduíches, batatas fritas e Coca-Cola. Falam ao mesmo tempo, de boca cheia, riem na mesa de madeira em tons de laranja. Se pudesse entender o mandarim, eu, ali em espírito, saberia que fazem planos para o casamento, na temporada de férias, em outubro. Entenderia que ela diz que quer casar de branco, e não de vermelho, como na tradição.

Meio-dia em Caxias do Sul, sete da manhã em Vancouver, Canadá. Uma névoa encobre a paisagem lá fora. O homem calvo olha a janela, pragueja baixinho. Deseja que a primavera se firme logo, que ponha fim a esse tão denso inverno. No armário da pia em que lava o rosto com água quente, percebe, como todo dia, há meses, a outra escova de dentes dependurada, ao lado da dele. Pensa em jogar fora. Mas não: é melhor deixá-la ali. Se a dona da escova voltar para casa, mesmo que não a use mais, é bom que saiba que tudo ali ficou igual, esperando por ela.

Meio-dia em Caxias do Sul, três da tarde em Arles, França. Os ciprestes e pinheiros irradiam a luz perfeita para o que anseia a senhora ruiva. É uma artista plástica e tira da mochila o restante do material, posicionando tudo ao lado do cavalete portátil já montado na alameda de entrada dos Alyscamps. Veio da Suíça especialmente para pintar naquele cemitério de origem romana e que outrora serviu de cenário para os mestres Gauguin e Van Gogh. Turistas japoneses param em volta dela, clicam fotos, filmam. Ela tenta ignorá-los. Só pensa em captar o mistério das tumbas antigas. Quer pintar uma morte plástica.

Meio-dia em Caxias do Sul, seis da tarde em Mogadíscio, Somália. A mulher negra tem os olhos fundos e fita na esteira o corpo da criança morta. Aqui e ali, afasta, com a mão lenta, moscas insistentes. Crianças correm pelo sujo casebre de subúrbio, algumas choram, outras chupam os dedos magros. A mulher não pranteia a morte do filho recém-nascido, apenas observa o pequeno cadáver. É a quarta vez que isso acontece, que sua cria não vinga. Viver é sorte, talvez pense. Espera o homem voltar do trabalho. A mãe chega com um feixe de ervas e começa a entoar cantos sagrados. A noite se instala.

Meio-dia em Caxias do Sul, uma da madrugada do dia seguinte em Melbourne, Austrália. O jovem sai da boate, sozinho. Sente sede, muita sede. Ali perto está o mar, planeja caminhar, mas lembra que a água do mar é salgada. O som experimental da boate ainda ecoa em sua cabeça. Onde deixou o carro? Ou não veio de carro? Onde diabos foi parar a Nancy? Inglesa estúpida!, xinga alto. Senta na calçada, sob o charmoso poste de luz. Água, precisa de água. A mente é um torvelinho, bagulho poderoso aquele. Respira fundo, toma pé, e decide voltar para a boate. O porteiro barra a entrada. O jovem sai outra vez. E desmaia na calçada.

Meio-dia em Caxias do Sul. O fotógrafo do cavalinho some ao dobrar a esquina. O som da flauta do índio também desaparece entre buzinas e acelerações do trânsito. Eu entro num bufê a quilo, hora do almoço. O espírito retorna da viagem, mas percebo que o mundo continua comigo, agora ali, na mesa. Azeite espanhol, pimenta mexicana, molho inglês, massa italiana, peixe à portuguesa...

(Nivaldo Pereira, em Mapa-múndi)



P.s: Apareceu a margarida, hahaha!
É, eu sumi. Mas foi por falta de sei lá o quê...
Talvez de ânimo, de entusiasmo. Mas tudo bem, o que importa? Eu estou aqui e sempre estive, de certa maneira. Espero que estejam bem, amigos blogueiros.
Sabe aqueeela minha promessa? Aquela, gente, de postar outra crônica do livro Mapa-múndi, do Nivaldo Pereira? Então, estou cumprindo hoje. É que, confesso mais uma vez, dá uma certa preguiça de digitar a crônica, sabe? Mas é uma preguiça de começar a digitar; depois de começar... ah, dá um gosto danado de digitar o livro todo pra vocês lerem. Vale muito a pena.
Por hoje é só. Deixo o meu abraço carinhoso a todos.
Vou tentar não sumir, afinal amo isso aqui. Não posso deixar entregue assim, tão abandonado o meu querido blog... O meu divã, onde eu enlouqueço e desenlouqueço.
Ah! Só pra vocês saberem (alguns já sabem, mas tudo bem...). Com o texto anterior, ganhei em segundo lugar no Blorkutando (uhuuuul!). Adoro essas conquistas bloguísticas, adoooooro!
Até mais ver, blogueiros que tanto gosto.

20/11/09

Cores vivas!

Passei a semana toda à espera da ideia brilhante, do melhor modo de escrever sobre criatividade. Afinal, eu precisava ser criativa, sair do clichê. Mas, sabe, às vezes a gente não consegue. Aliás, não é se esperando que, em alguns momentos, as coisas acontecem.
Simplesmente temos que pegar nosso instrumento de trabalho e começar - mesmo sem saber direito o quê.
Precisamos começar. No meu caso, a escrever. E aqui estou eu, escrevendo asneiras e tentando entrar no assunto que eu devo abordar.
Não estou sendo criativa. Estou enrolando o leitor e me enrolando.

Mas, tudo bem, vamos ao assunto.
Ser criativo é ser diferente, é inovar, é chocar, é deslumbrar.
E quem pode ser criativo? Ora, todos nós temos o dom de criar, de inventar. Sim! Todos.
Desde que queiramos isso, desde que desejemos ser diferentes. Precisamos ter fome de inovação, prazer de criar e nos deliciar com o que criamos.
Na infância, por exemplo, fazemos muitas "invenções" e "artes". Nessa fase temos fome de aprender, de realizar e inventar. Desenhamos, pintamos e "bordamos". Deixamos os adultos/nossos responsáveis loucos, mas eles não deveriam se importar tanto com nossas traquinagens e inquietações. Afinal estamos criando, estamos desenvolvendo o nosso dom de criar!
Isso é magnífico, não?

Para criar, é preciso ideias, inspirações, desejos e motivação.
As ideias vem do pensar, do ouvir, do ver e do falar. E, sobretudo, a criação vem através de uma inspiração.
E como a inspiração vem até nós? Ah, tantos meios! Uma conversa, uma música, um filme, um sonho, um devaneio e da vontade. Sim! Porque ser criativo exige vontade, desejo intenso de sê-lo.
Criar é se colorir, se pintar de cores vivas e alegres.
Sim, porque a mesmice é cinza, preta e branca. É, ela é "apagadinha" - quase não é notada, a bichinha.
O diferente, não. O diferente é colorido, é chamativo, é deslumbrante, é incomum.

Seres criativos imperam, isso é certo. Nesse mundo cada vez mais competitivo e "matador", quem se sobressai com sua forma de inovação e, assim, chama atenção, sai ganhando certamente.
Por isso que, mais uma vez, ser criativo é fundamental para a sobrevivência em meio a feras prontas para acabar conosco.
É, agora eu exagerei. Ou não. Talvez nem tanto, porque nós sabemos que verdadeiramente algumas pessoas andam iguais a feras, prontas para dar o bote e nos devorar. É preciso cuidado, é preciso jeito para driblar essas coisas. E, mais uma vez, a criatividade entra em cena.

E quando estamos transbordando de inspiração, de um desejo quase louco de criar? Acordamos no meio da noite, loucos para compor uma música, pintar um quadro, inventar uma máquina para se teletransportar para outro século, mundo, sei lá. Se bem que esse último caso é meio improvável, não é?
Mas o fato é que ficamos agoniados, em busca de nos aliviar e só podemos fazer isso realizando o que nos apetece no momento.
Por exemplo, quarta-feira passada estava com uma agonia muito grande. Uma vontade imensa de escrever, de fazer poemas, mesmo sem saber direito. E fiz. Foram oito poemas insanos e agoniados. Sim, porque eles queriam sair do meu pensamento e irem para o papel. E insistem em ir para o Sacudindo Palavras. Mas já disse que eles são muito emotivos e talvez o público não os aprecie. Pensam que eles desistem? Jamais! Minhas criações exigem publicação, exibicionismo, reconhecimento.
E é assim mesmo. A maioria dos inventores esperam que conheçam suas engenhocas, seus "pupilos" e as aprecie, as admire.
Eu, em certa parte, sou assim. Por isso procuro sempre me reciclar e ser diferente, sempre chocar, impressionar. Porém acho que não obtenho muito efeito, mas o que importa é que eu não desisto de ser criativa. Isso já é um grande passo.

E quando você quer muito criar, mas não sabe o que e como? A angústia vem. Os chamados pela inspiração tornam-se gritos.
E agora, o que fazer? Pegue o seu lápis ou caneta, uma folha e tente escrever. Sim, comece!
Mas e se nada de bom for escrito? Espere.
A inspiração sempre aparece, sempre. De várias formas, como já citei acima.
O negócio é não se desesperar, se agoniar e querer desistir de criar.
Saia, vá as ruas, escute o som dos pássaros, veja o mar, faça o que gosta e a inspiração virá. É sempre assim!

E esse texto foi criado de forma mais desejosa do que inspiradora. Criei-o por vontade, por anseio de criar, impressionar e ganhar o Blorkutando. Surtiu efeito?

(Erica Ferro)



Pauta para o Blorkutando.
Tema: Criatividade.



P.s: Oi, meus amigos blogueiros!
Muitos dias sem atualizar o Sacudindo Palavras, não é?
É que, sei lá, parece que o blog deu uma caidinha.
Vejo isso pelo número de comentários - não que signifique muito pra mim, mas significa que menos pessoas tem me visitado e lido meus textos.
Penso não estar agradando tanto quanto um dia achei que agradava.
Podem ser francos comigo se estiverem se cansando de mim. Não ficarei chateada, só triste.
Mas tudo bem, agradeço a todos que sempre estão comigo aqui, que sempre leem e deixam seus comentários, seus elogios, seus conselhos e, enfim, me fazem feliz.
Saibam que é por vocês e, principalmente, pela minha vontade de escrever e externar isso que o blog permanece e permanecerá por muito tempo firme e forte.
Disse que ia postar a crônica do Nivaldo Pereira ainda nessa semana, e farei!
Provavelmente, amanhã ou domingo terá crônica dele aqui. Certo?
Ah, não esqueçam de passar no Divã cor de rosa. Sábado, amanhã, é meu dia de postar lá. Então, gostariam de ver os meus leitores por lá!
Um forte e carinhoso abraço da @ericona (me sigam no twitter!).
Tenham um ótimo fim de semana.
Até a próxima.

17/11/09

Cadê você?

Milhões de pessoas ao meu redor
Todas elas com velas
Tentando iluminar minha visão
Mas de nada adianta

Eu espero por você
Espero por você e a sua vela
Sim! Só através dela poderei novamente ver
É que eu amo você

Olha, é esquisito, eu sei
Te amo mais do que eu pensei
Você não sabe, isso eu também sei
É que eu não sabia também

Quanta enrolação!
Mas eu não tinha notado o nascer dessa paixão
Eu sempre estive você do meu lado
Próximo a mim

Mas você sumiu
Da minha vida saiu
Então a dor em mim surgiu
A paixão me esmagou e me apertou

Agora eu estou aqui
No escuro
Todas essas velas, todas essas pessoas
Não são o suficiente para que eu possa voltar a ver

Só você traria minha visão de volta
Só você faria o meu coração novamente pulsar alegre
Só você me acalentaria e eu sorriria
Só você...

E, então, você não vem?
Cadê as velas?
Cadê o seu abraço?
Cadê você?

Vem, senão eu vou...
Parto para outra dimensão
Morro de paixão

(Erica Ferro)

•••

P.s: Gente, eu ando sentindo falta de uma pessoa, mas muita falta mesmo.
Não sei porque a tal pessoa sumiu, e eu ando agoniada, esperando a volta dela.
Eu queria chamar a atenção dela, mas vejo que não é caminho. Vou continuar esperando, é o melhor que eu faço. Se ela não vier, bem... é porque ela não sente a minha falta, não sou importante pra ela. Ah, e como eu sinto isso! Como eu sinto não ser importante pra tal pessoa.
Espero que ela venha, já sinto o peito apertar, os olhos começam a lacrimejar.
Vem, pessoinha! Vem, e me traz toda a alegria de te ver junto a mim de novo.
(...)
Não esqueci da crônica do Nivaldo, ok? É que eu tinha que postar isso hoje; meu coração estava agoniado, louco pra desabafar.
Essa semana ainda eu posto a crônica, prometo!
Grande abraço da @ericona.

16/11/09

Amanhã é o dia!

Amanhã
Ah! Amanhã eu levantarei forte
Ah! Amanhã eu irei
Olha, amanhã eu serei!

É...
Sim, é amanhã
Por que não hoje?
Porque hoje eu me sinto indisposta

Amanhã eu acordarei bem
Pronta para o que vem
Amanhã é o dia!
Amanhã eu serei!

Raia o dia
Ai, que cansaço!
Ai, que fraqueza!
Disse que hoje eu seria

Covardia, covardia!
Mania, mania!
Deixa para outro dia
Ah, outro dia...

(Erica Ferro)



P.s: Oi, oi!
Disse que eu voltaria, voltei.
Sim, outro poema (?) sem muito nexo. Mas, claro, sempre há uma intenção em toda essa loucura que eu escrevo. A intenção, desta vez, era alertar para os adiamentos, a nossa preguiça ou comodismo, achando que o amanhã virá, que será melhor fazer tal coisa amanhã. Enfim, adiar é só uma mania que temos de adiar a nós mesmos, adiar o que queremos, por medo ou por preguiça. Não podemos, não temos esse tempo que pensamos. Aliás, poderemos até ter um certo tempo, mas temos muito o que viver. Por isso não podemos perder tempo.
(...)
Amanhã, acho, posto outra crônica do Nivaldo Pereira.
É que (ai, que vergonha!) estou com preguiça de digitar a crônica (haha!).
Sei que não é nada bonito pra mim, enfim...
Descobrem hoje que Erica Ferro é preguiçosa. E como é!
Mas tudo bem, hão de me perdoar por isso, não é?
Não esqueçam de olhar os selinhos na postagem abaixo. Quem quiser pegar, pode pegar. Eu deixo (e você manda em algo, Erica? haha!).
Grande e carinhoso abraço pra vocês (da @ericona!).
Até amanhã.

Presentes...

Oi, pessoinhas!

Hoje venho postar uns selos que ganhei e um meme, também.

Ganhei dois da Daninha, do blog My Things. Os selos que ganhei dela não tem regras; então aqui estão eles:




Ganhei dois da Cecília, do blog Ela por ela mesma.

São eles:

"Você faz parte do meu mundo de morango".

Este selo vem com umas perguntinhas. Vamos a elas:

Qual seu doce preferido de morango?
Ah, eu gosto de morango com aquelas coberturas de chocolate. É bem bom!
O que você prefere no morango, as cores, o cheiro ou sabor?
O conjunto, ou seja, o morango todo.
Como seria seu mundo de morango perfeito?
O morango, ao meu ver, com esse gostinho azedo, mas também um pouco doce. Esse é o mundo perfeito, cheio de imperfeições.



Acho que o nome desse é "66?". Este eu lembro que ganhei de outras pessoas, mas faz tempo. Então quero agradecer a elas também.


Este selo pede para citar seis características minhas.

São elas:
Estourada;
Hipérbolica;
Faladeira;
Insistente;
Dramática;
Romântica;



E, para finalizar, o meme que ganhei da Dayane Pereira, do blog Penso, logo... Blogo!.

Questões:

1 - Quatro filmes que eu assisto sempre que passam:
Não lembro. Eu mal assisto a filmes, haha!

2 - Quatro lugares em que eu já morei:
Nunca mudei de cidade, só de bairro, haha...

3- Quatro programas de TV que eu gosto:
Novela, Hoje em dia, Jornal nacional e Videoshow.

4- Quatro pessoas que me mandam e-mail regularmente:
Aliena, Arelly e... Não lembro mais. Hoje eu não estou muito bem... Acho que é o sono.

5- Quatro coisas que eu faço todo dia sem falta:
Entrar no blogger, ler, assistir e chorar (mentira, haha!).

6- Quatro comidas favoritas:
Ah, pulemos essa questão, que eu estou numa dieta e eu evito falar das minhas comidinhas preferidas; já que no momento as porções são limitadas, enfim...

7- Quatro lugares em que eu gostaria de estar:
Ah, só quatro? Eu queria viajar o mundo inteiro.

8- Passar a missão para 4 blogs que eu adoro:

Ah, essa parte eu deixo com vocês! Quem quiser pegar o meme, pode pegar. Aliás, os selos e o meme são de vocês, certo?



Obrigada, meninas!

Acho que logo mais volto com uma postagem. Ah, eu estava pensando, já que vocês gostaram da crônica do Nivaldo Pereira, pensei em postar outra. O que acham?

Sintam-se abraçados pela @ericona (sim, já disse milhões de vezes que é o meu twitter e que eu quero que me sigam... Me sigam?!).

(Erica Ferro)

14/11/09

Inventário de cicatrizes

Idéia maluca para uma crônica: fazer um inventário das cicatrizes. Há várias espalhadas pelo corpo, cada qual com sua história. A maioria veio da infância, é claro. É ali que a inocência das atitudes e intenções se soma ao jeito naturalmente estabanado das crianças, e o resultado são violações nos limites da pele. Fica para sempre o carimbo da nossa insensatez.
Cicatrizes são também registros de nossas transgressões. Sem contar as comuns marcas de vacina, ganhei a minha primeira com uns sete anos. Um profundo corte no pé esquerdo. Não lembro mais o motivo, mas naquela tarde me desentendi com a turma de moleques e decidi seguir por outro caminho, num terreno baldio tomado pelo mato. Fui correndo, que era para chegar primeiro e tirar vantagem com minha opção de não seguir a maioria. Não senti quando pisei na lança brilhante de um fundo de garrafa, apenas a sensação de estar vazando pelo pé. A dor se anuncionou somente quando percebi o rastro lá atrás - o meu sangue pintando uma trilha vermelha no mato verde.
O acidente mudou o plano de todos. Não demorou e estávamos na farmácia, eu levando pontos no pé, humilhadíssimo pelos olhares a me dizer: "Quem mandou você ir por ali?" Essa cicatriz ficou como uma tatuagem da culpa por ousar inventar trilhas sem o aval do bando. Ela foi o preço da minha desobediência.
A marca seguinte adquirida resultou da força do meu irmão. Nos brinquedos de ferro da praça, ele puxou com tudo uma trave para cima, sem notar minha perna encostada no mastro. Não sangrou, mas a luxação dolorida e roxa transformou-se num calo oval permanente na coxa direita. Dali em diante, eu fazia questão de sempre lembrar que ele tinha sido responsável por aquele dano em mim. Um verso do poeta Cacaso diz que cicatrizes não se transferem, mas eu bem que tentei ao menos compartilhar a minha.
Há na mesma coxa a marca de um corte de gilete. Naquele dia a parede seria pintada, e eu retirava com a lâmina os pôsteres de artistas colados no quarto. Viajava nas cenas e caras saídas da televisão, lamentando jogar fora aquelas imagens. De repente, um gesto brusco, e um risco vertical na perna. O sangue salpicou no chão, tingindo os sorrisos de Tarcísio Meira e Glória Menezes nos recortes atirados. Ficou a lição de nunca mais deixar a fantasia me arrebatar quando a realidade me exigir muita atenção.
Mais abaixo, na canela direita, oculto entre pêlos, há o carimbo de uma infeliz pulada de cerca. Por que cruzar o arame farpado por baixo feito um frouxo, se poderia fazer das linhas metálicas uma escada e saltá-la? Esse era o meu argumento infantil. Mas a cerca reafirmou suas funções óbvias, e eu voltei para casa com mais essa seqüela dos meus atrevimentos.
Pensando bem, há mais cicatrizes pelo corpo do que cabe relatar neste inventário. Há a saliência de um rasgo de prego no braço, outra na omoplata esquerda, provocada ridicularmente por um beliche que desabou em cima de mim, há a sombra de um furo de ponta de lápis na palma da mão e muitas raladuras nos cotovelos. Todos evocam dores e aprendizados, que dificilmente esquecerei. Por isso, convido você, leitor, a conferir suas próprias cicatrizes e a perceber que lembra exatamente de como cada uma delas surgiu. São impressões do tempo, esculpidas na carne, para que ninguém jamais esqueça as lições da dor.

(Nivaldo Pereira)



P.s: Gente! Lembra que eu falei do Nivaldo aqui? Que ele me enviou um livro de autoria dele, autografado e tudo o mais? Lembra, também, que eu prometi postar uma crônica do livro aqui? Então, essa é apenas uma das muitas que eu adorei e queria compartilhar com vocês.
Amanhã, provavelmente, não terei como ver os comentários, as atualizações. Enfim, será um dia longe do blog - a internet que uso sairá do ar; reajustes, coisas assim, que serão feitos.
Mas segunda estou por aqui de novo!
Quero agradecer a todos que tem me visitado, deixado lindos comentários e, claro, agradecer aos novos seguidores.
É muito bom ver que o blog a cada dia cresce mais e mais.
Ah! Hoje foi meu dia no Divã cor de rosa. Passem lá e vejam meu post.
Obrigada a todos.
Ótimo domingo pra vocês.
Grande abraço da @ericona (propaganda do meu twitter de novo!).

13/11/09

Insisto na repulsa.

Afaste-se, cavalheiro
Teu olhar é mortífero
Teu abraço, fatal
Tua voz, linda mas ferina

Solta-te do meu braço
Deixe-me ir
Não me olhe assim
Queres me matar, me ferir?

Não! Não me abrace
Não tente me beijar
Não tente me acariciar
Não tente me ganhar

Tenho medo desse envolvimento
Meu maior medo é cair em sofrimento
Mas tudo é sofrimento, se pensarmos direito
Que seja! Ainda assim, tenho medo

Temo porque tenho em mim tantas cicratizes
Não quero que em mim esse amor crie raízes
Temo o fim de uma história que não começou
Temo a morte trágica desse mesmo amor

Temo o fracasso, mas, no íntimo, desejo o triunfo
Mas não me arrisco
Insisto na repulsa:
Afaste-se de mim, cavalheiro!

(Erica Ferro)



P.s: Olá, olá!
Como vão? Tudo certinho?
Espero que sim.
É, estou legal. Não muito legal, mas tudo bem.
Perceberam como faço poemas bestas? Isso é, se pode-se considerar poemas essas coisas sem nexo que eu escrevo.
De qualquer modo, essa é a Erica Ferro: bestinha e metida a escrever, mesmo sem saber.
Ótimo fim de semana pra vocês!
Sintam-se abraços pela @ericona. (meu twitter, me sigam!)

12/11/09

Ar podre e aspecto dissimulado!

A sensibilidade me rasga a carne e me faz sangrar, "mas que besteira, você não tem motivos para chorar...".
Ninguém dessa terra conhece meu interior, a não ser eu. Ninguém sabe o que faz meu coração sangrar, por mais que eu me canse de tentar explicar. Sempre, ao ver alheio, serão motivos pequenos e inúteis, de fácil resolução.
Então, vem, resolve no meu lugar. É bem mais fácil falar, tentar solucionar. Mude a situação, seja você o centro do problema, seja você a agoniada da história.

Inverta os papéis e me diga se é tão fácil como você pensou que fosse.
Você está do lado de lá. Eu estou na chuva; você está no aconchego do seu lar, protegido pelo telhado da sua casa. Aí não neva, não faz frio, não faz sol, nem há ventanias destruidoras. Então, meu caro, é fácil você me jogar e me gritar soluções.
Você não sujou seus pés na lama, você não chorou noites com frio e fome, mas não fome de alimentos, desses como feijão e arroz. Falo de alimentos que muitos necessitam, mas poucos se dão conta que precisam.
Minha alma está faminta, há muito tempo sinto isso. Me sinto fraca, sugaram-me todas as forças. Mas entenda que isso não é tristeza, é apenas um cansaço, um enfado.
Ou seria tudo isso junto? Quem sabe, não é?
O sol ilumina, mas queima. Mas não falo do sol, aquele inalcançável. Falo do sol, aquele que aparece em nossa vida em forma de pessoas. Elas nos aquecem, nos tiram do escuro, mas depois nos queima e nos jogam precipício abaixo; e chove.
Chove muito, trovões e relâmpagos fazem parte do cenário. Desmoronamento, desgraça e desolação.
É, não é fácil, meu amigo; não é fácil. Você certamente não passa por isso, não é? Não estando em casa, bem protegido e só me vendo penar.
Ainda quer me apontar soluções, me falar de suas conclusões e me dizer o quanto sou fraca e deveria estar vivendo ao invés de estar chorando?
Olhe, veja bem, não estou muito bem. Ando desconsolada quanto descontrolada, melhor não se arriscar.
Não quero ouvir mais suas teorias, seus conselhos. Me deixe ir sozinha, me deixe tentar entender essa complexidade.
Me deixe cansar de tanto correr, e não chegar a nenhum lugar. Não, não corra atrás de mim. Não tente me acompanhar. Entenda: não quero sua proteção.
Ah, me deixa em paz, vai! Sua compaixão é tão falsa quanto o seu olhar de amigo-para-sempre.
Seu falar é tão falso quanto suas mãos que se estendem para meu auxílio.
Eu sinto o podre, o falso, quando você se aproxima de mim.
Por que você não arranca essa máscara e mostra sua face desfigurada e medonha?
Por que se esconde e dissimula um personagem?
Não, querido, comigo não funciona. Não funciona, ouviu?!
Desista, definitivamente, desista!
Saia do meu encalço, desinfeta da minha vida de uma vez por todas.
Já disse que hoje estou descontrolada?
Melhor ir, antes que eu perca de vez o controle, antes que eu me entregue de vez à insanidade.

(Erica Ferro)



P.s: Caros amigos, não me sinto muito bem. O dia, definitivamente, não foi dos melhores. Não estou muito dócil e feliz, como podem notar.
Mas, tudo bem, há de passar. Dizem até que a uva passa, não é?
Dias melhores virão!
Mas por hoje quero curtir esse meu mal-estar, essa raiva, essa insatisfação, essa loucura, essa vontade de chorar e morrer.
Certo, exagerei com o 'morrer'. Já disse que sou a hipérbole em pessoa, não é?
Pois é isso.
Grande abraço pra vocês.
Até mais.

10/11/09

São eles: os selos!

Olá, leitores do Sacudindo Palavras.
Hoje postarei selos que ganhei.

Ganhei da Cecília o selo "A dona desse blog é muito atenciosa". Me senti com esse selo (haha!).


Esse selo vem com algumas perguntas. Vamos a elas:

1- Quando você recebe comentários o que sente?
Ah, me sinto feliz! Cada comentário me faz sentir algo diferente. São palavras de afeto, de admiração, de incentivo a melhorar. Enfim, é uma sensação única e indispensável para nós que somos blogueiros (as).

2- Você responde a todos os seus comentários individualmente ou costuma responder aos comentários de uma forma geral nas postagens?
Individualmente.

3- Você costuma visitar as pessoas que te visitam?
Sim, sempre!

4- Se você tivesse que escolher uma única blogueira para descrever o exemplo de atenção para com as amigas qual seria?
Ai! Que pergunta difícil! A maioria me trata super bem, mas a Gabriela. Ah, a Gabriela é um espetáculo de pessoa. Escolho ela.

5- Todas as blogueiras você conheceu pela Internet, ou tem alguma que você já conhece pessoalmente?
Ah, acho que todas eu conheço pela internet, mas adoraria poder conhecê-las pessoalmente.

Presenteio:
Gabriela
Ana Filipa
Patrícia

Mas é aquela coisa, viu? Se quiserem pegar, podem pegar o selo e dizer: "Ericona que me deu!".
Todas as blogueiras que me seguem merecem esse selo.



O selo "Sugoi" ganhei da Lorena:


Regras do selo:
>> Avisar os indicados.
>> Indicar no máximo cinco blogs.
>> Dizer cinco coisas que acha sugoi (incríveis).

As cinco coisas: piscina, bolo de cenoura com cobertura de chocolate, música, poesia e doce de coco.

Falei duas vezes em comida nessas minhas respostas (tsc, tsc, deve ser a dieta que me deixa assim, haha!).

Vou quebrar uma regra desse selo, tudo bem? Quem quiser pegar, é só dizer: "Erica, peguei o selo Segoi!". Beleza?

(...)

Obrigada, viu, meninas? Adorei os selos.

Ah, se alguém mais me mandou algum selo, me avisa; que não lembro mais de nenhum além desses.



Então é isso.
Acho logo mais volto com uma postagem nova por aqui.

Grande abraço da Erica Ferro.

08/11/09

Espero a sua vinda...

Às vezes me bate um desespero louco, um desejo insano. Na verdade, me vem uma vontade irracional de te procurar pelas ruas da cidade, de te encontrar, de te abraçar, de te dizer o quanto eu penso em você e sonho com você.
Sei que é loucura, pois não sei onde posso te encontrar. Você se esconde de mim, não é? É sim, pois, por onde passo, ando atenta, olhando bem os rostos das pessoas, tentando encontrar um vestígio seu.
Um dia, num dos meus ataques, saí vagando e chorando pela avenida. As pessoas me olhavam, assustadas, espantadas com aquela cena: uma garota descabelada, olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, andar curvado e quase trôpego.

Provavelmente pensavam: "Deve estar bêbada, até mesmo drogada, meu Deus!".
Por vezes pensei que você fosse uma bebida, uma droga daquelas bem perigosas e viciantes, que nenhum tratamento dá jeito. E, sabe, você é.
A sua indiferença é tamanha, que, por um tempo, pensei ter te esquecido, ter jogado você no mar negro do esquecimento da minha mente. Tudo ilusão!
Quando eu menos esperei, um cheiro, uma música, um poema, me fizeram lembrar você novamente.
A paixão, que estava desmaiada, totalmente fraca dentro de mim, se revigorou e me sufocou.
Você me sufoca. Você me atormenta.
Não, não é isso. Você não me sufoca, a paixão por você é que me sufoca. Ela que faz essa confusão e essa danação em mim.
Olhe, eu só queria que você me correspondesse, que visse as minhas poucas qualidades, que visse essa louca paixão que arde em meu peito.
Eu sou capaz de te amar, de te fazer feliz. Por que você não vem para os meus braços?
Só queria que você deitasse em meu colo e me deixasse mexer em teus cabelos.
Me deixe confessar ao seu ouvido os sonhos que tenho contigo. Você é sempre tão lindo, sempre tão atencioso nesses sonhos.
Sabe, certa vez, num dos meus sonhos mais utópicos, você estava num cavalo branco. Sim! O famoso cavalo branco. É, você parecia um príncipe.
Não, não só parecia. Você é um príncipe, mesmo com todos defeitos. Sim, eu reconheço os seus defeitos. Minha paixão não é tão cega e tão louca assim. Porém os teus defeitos e tudo o que possa existir de cinza em ti, não é nada comparado a imensidão do meu sentimento, do meu querer incessante por ti.
Eu te amo. Te amo mais do que eu poderia imaginar. Eu te amo, simplesmente, eu te amo.
Saiba, estou à sua espera. Já abri as janelas, portas e portões da minha alma.
Ela anseia a sua vinda, a sua morada permanente.

Oh! Diga que vem, meu bem.

(Erica Ferro)



P.s: Momento de pura inspiração, pura paixão. Adoro essas coisas, sério.
Enfim, o texto é uma mistura de invenção com sentimentos meus.
Usei umas bolas hipérboles aí. Adoro hipérboles. Eu sou uma (haha!).
Ah, antes que eu esqueça! Se divertiram com a postagem anterior, não é?
Tudo bem, tudo bem. Fico feliz que o meu mico tenha arrancado boas risadas.
Afinal, mico serve pra isso mesmo. Você morrer de vergonha na hora, querer morrer, mas depois, num amanhã não muito longe, rir de tudo isso e fazer uma boa piada.
(...)
E aí, como estão?
Posso dizer que estou bem melhor. O negócio é pensar menos no que não foi e fazer o que tinha que ser. O passado é coisa morta e invisitável. Já foi, eu deveria saber. Aliás, eu sempre soube. Sabe gente que gosta de sofrer, de se lamentar, só pra fazer a ferida arder e doer? Pronto, sou eu.
Mas, agora, o momento é de alegria, de pelo menos tentar sentir a alegria e ter fé num futuro com frutos.
O negócio é fazer o nosso tempo - anos, meses, semanas, dias, horas, minutos, segundos e centésimos - valerem a pena.
Bom, é só isso; pelo menos por hoje.
Uma ótima semana pra vocês, amigos blogueiros.
Sintam-se abraçados pela @ericona (meu twitter - sigam, sigam!).
Até mais ver.

07/11/09

Os tais micos...

Bem, hoje a postagem é totalmente louca, já aviso.
A verdade é que eu fiz uma aposta com a Ana Seerig, e perdi.
Já deveria ter aprendido a não fazer apostas e promessas. É que eu tenho um amigo (ou seria inimigo?) chamado azar. Enfim, ele gosta de estar comigo, bichinho. Deixa ele.


Enfim, a aposta, basicamente, era sobre o novo orkut. A Ana me disse que quem iria ganhar o convite primeiro seria eu, discordei: disse que seria ela. E, então, ela propôs uma aposta.
Quem receber o convite primeiro, perde a aposta e, consequentemente, terá que pagar uma prenda. A prenda será fazer uma postagem relatando um mico que o perdedor passou.

Oi? A perdedora sou eu (haha!).

Meus amigos, para lhes ser franca, já passei por incontáveis micos e vergonhas. Já quis meter minha cabeça no concreto, mas desisti. Ia doer muito.
Enfim, fiquei refletindo sobre o mico mais mico que já me aconteceu, mas um... ah, um gritou: "Ei, relata sobre mim, relata sobre mim!".
Okay, mico safadinho, relatarei sobre você.

Não sei se vocês sabem, mas acho que sabem, sou nadadora e, consequentemente, participo de uma equipe (essa frase não foi nada inteligente, desculpem - é o cansaço e um pouco de sono).
Certo dia, de sol e calor (outra frase inteligente!). Se está sol, claro que o calor se fará presente, dona Erica.
Okay, voltemos a questão mico.
Era um dia bonito, ensolarado e propício para o passeio que, previamente, a equipe tinha combinado.
Iríamos para um quase zoológico. Aliás, era quase porque eu não sei ao certo se era mesmo. Mas era uma reserva ecológica. Disso eu tenho certeza. Quer dizer, eu não tenho muita certeza de nada, para falar a verdade. Mas, certo, eu estou complicando muito esse texto que deveria ser bem simples e objetivo. Porém, se tratando de Erica Ferro, nada é simples.
Enfim, nós iríamos conhecer o local, as histórias e desfrutarmos de um lindo dia.
Minha memória anda meio fraca, não lembro bem o que vimos lá e ouvimos.
Talvez árvores, animais, coisas assim...
É que, como disse, estou com sono - não consigo organizar as ideias direito.
Mas uma coisa... ah, uma coisa nem o sono me faz esquecer: o mico que passei ao tentar subir numa ladeira. Tipo, não era uma ladeira. Como era o nome daquilo? Era tipo uma rampa de areia.
Sei lá, só sei dava para escalar.
Ericona, toda prosa e metidona, resolve escalar. Que bonito! "Vai, Erica!", todos gritam.

Conseguem imaginar o que aconteceu depois?
Não?
Certo, ajudarei vocês.
Eu comecei bem, por assim dizer, mas depois levo meu primeiro escorregão. Me sujo de areia, saio descendo 'ladeira à baixo' e volto a estaca zero. "Tenta de novo, Erica". Tudo bem, tentarei de novo.
Lá vai Erica outra vez. Escorreguei mais feio ainda.
"Espera aí, Erica! Tentarei te ajudar. Se você for caindo, eu te empurro de volta", disse um amigo e me oferecendo auxílio. Que situação ridícula, hein? Só a Erica para continuar na loucura. É, eu continuei, crente que não ia precisar do tal empurrão.
Eu precisei, sim. Aliás, ele me empurrou e caímos os dois, saímos rolando e nos sujando de areia e chegando embaixo como dois malucos desengonçados.
E, imagina, nesse sofrimento todo de "empurra-empurra", todo o resto da equipe e do pessoal da reserva estava rindo sem parar da minha situação, enfim, da minha cara.

Eu quis morrer quando desci, rolando, mas desci. Quis cavar um buraco e me meter lá dentro e ficar lá até todos terem ido embora. Mas não fiz nada disso. Fiquei lá ouvindo os risinhos, os "tudo bem, acontece", os "mas que mico, hein, Erica?". Quase mando ir a ... bem, ir para qualquer lugar, contanto que ficasse longe mim, quem disse "mas que mico, hein, Erica?".
Eu não sou idiota a ponto de não saber que aquilo tinha sido um mico grande e que eu iria lembrar para o resto da vida, não é? Precisava dizer naquela hora? Ai, eu quis chorar!

Certo, certo! Hoje eu dou risada de tudo isso. Sério!
Olhando bem a situação, foi um lindo dia, agradável e, mesmo, inesquecível.

Um viva aos micos, sim?!

Prenda cumprida, Ana Seerig.
Bem cumprida? Espero que sim, viu?

(Erica Ferro)



P.s: Meus amigos blogueiros, quero agradecer a todos que me direcionaram palavras de apóio e incentivo. Saibam que eu estou melhor e menos nostálgica e complexada e... bem, doida.
Ganhei selo da Dayane Pereira, mas, como já tinha, só agradeci por ter lembrado de mim.
E, mais uma vez, agora em "público", agradeço pelo selo.
Ganhei, também, um meme, da Gabriela, mas também já tinha.
Então fica o meu agradecimento às duas.
Hoje foi o meu dia de postar no Divã Cor-de-rosa. Gostariam de ver a minha postagem? Cliquem aqui.
É isso, queridões e queridonas.
Bom fim de semana pra vocês.
Um abraço da Ericona.
Ops!
Falando em 'Ericona', me sigam no twitter. Sim, sim, o meu twitter é @ericona.
Podem rir.
Até mais ver.

05/11/09

Corpo cansado e agoniado...

Eu me rendo ao cansaço. Eu não aguento mais.
Simplesmente esgotada estou. Nem uma gota a mais, nenhum passo a frente, nem um olhar diferente.
O meu olhar está estagnado, todo desesperançado.
Cansei de olhar pra trás, de correr contra o tempo tentando consertar ou talvez tentar realizar o que eu queria fazer no passado. Besteira! Não dá. Muitas coisas foram deixadas no papel, projetos de castelos que nunca foram construídos.
"Ah, Erica... Você perde a novela da sua vida, mas não quer perder a novela da vida alheia. Pare com essa mania!" - Digo a mim mesma.
É verdade. Quantos dias eu perdi? Quantas dias foram inutilizados? Quantas vezes me adiei?
Ora! Tantas e tantas, perdi as contas.
Por que, então, se eu perco a minha vida, se eu me adio, se eu me mato, eu quero tanto presenciar os momentos alheios? O que eu busco, então? Uma motivação para, finalmente, encenar os capítulos que eu escrevi mentalmente para a minha novela?
"O que é que te acontece, Erica? Por que vives nessa eterna agonia? Por que não vive os teus dias? Por que só sabes a teoria? Por que é tão difícil praticar o que tu mesma teorizas?".
Ah, eu queria puder ir, com força, com graça. Eu queria poder me libertar dos meus fantasmas e monstros.
Ah, eu queria deixar de olhar para o passado, para as mágoas e dores antigas. Ah, eu deveria ter mais otimismo ao pensar no futuro. Afinal, eu sou a protagonista da minha novela. O futuro será belo se eu o construir com esmero, certo?
Por que é difícil, então? Ah, eu sei o quanto dói, o quão difícil é. Só eu sei, aqui dentro, a esmagadora dor, o medo, a angústia...
A novela está sendo gravada. E sem mim!
Que graça tem a novela, que é minha, sem mim?
Não há falas, não há emoções, não há ações. É só o vazio e o passar incontrolável do tempo.
"O tempo não pára", já dizia a música.
Mas, por mais que eu me entristeça com esse andar ininterrupto do tempo, eu sei que ele não é mau. Ele simplesmente é diferente de mim. Ele vai, ele marca, ele cumpre sua missão que é ir.
E eu, o que faço? Fico.
O que eu deveria fazer? No mínimo, tentar acompanhá-lo. Ah, sobre isso eu já escrevi.
"Tempo, tempo... eu quero me apaixonar por ti..."
Teorizar, teorizar, parece que é só isso que sei fazer. Não, nem isso eu sei fazer direito.
Na verdade, não sei fazer nada direito. É tudo quase, quase, quase. Parece disco arranhado.
"Ah! Pára de escrever, Erica. Pára de se lamentar. Vai viver, de uma vez. Pelo amor que você tem por você mesma, pelo menos você diz ter."

Parei.

(Erica Ferro)



P.s: Leitores do Sacudindo Palavras, eu não estou na minha melhor forma. Espero que isso logo passe. Não me agrada esse meu estado. Mas, calma, ontem eu estava pior. Prova de que aquele ditado é algo verdadeiro - "nada como um dia após o outro".
Li algumas atualizações, acho que não todas. Decidi ir em frente. Verei as atualizações futuras.
Espero que não se importem com a minha displicência nesses últimos dias, mas, não é uma promessa, não gosto de fazer promessas por medo de não cumprí-las, daqui pra frente, já dizia a música, tudo vai ser diferente. Eu, sinceramente, espero que seja.
O blog é uma das alegrias da minha vida. Acompanhar vocês, saber o que vocês pensam e sentem é algo muito importante pra mim. Ultimamente é que eu não consigo me sentir bem em nada. Só vejo a dor, o sofrimento. Na verdade, eu mergulhei na agonia e estou aqui, submersa. Mas acho que, aos poucos, estou saindo do lago negro. Aos poucos...

Muito obrigada pelas visitas, pelos comentários que me incentivam e me apóiam. Vocês me fazem melhor, com certeza.
Grande abraço pra vocês, meus amigos blogueiros e até logo.

04/11/09

Metamorfose, não demore...

Mar enfurecido se fez dentro de mim
Agonia constante
Desespero latente
Ah! Estou ficando doente

Ontem o mar transbordou e invadiu a avenida
Um choro desesperado e agoniado chorei
Molhado meu travesseiro ficou
E no meu cobertor a dor se impregnou

Sinto frio e arrepios
O amanhã é incerto
Eu sempre soube
Mas nunca doeu tanto em mim como hoje

A fragilidade parece que me escolheu
Infiltrou-se em mim como água na areia
Veio o sol e secou
E em dor eu me transformei

Quero passar por outra metamorfose
Quero ser cor vibrante novamente
Quero ser riso contagiante
Quero em alegria e confiança me transformar

Isso há de demorar?
Temo não suportar a espera até lá

(Erica Ferro)



P.s: De novo, Erica?
É. De novo, não estou bem. Mas, como sempre, há de passar.
Ando muito angustiada com o final do ano. Sempre foi assim, mas nesses últimos anos a angústia tem sido muito maior e mais aterradora.
Bem, ando tão desnorteada, que nem lendo as atualizações estou. Ah, também não tenho respondido aos comentários. Porém acho que me fará bem visitar os blogs que eu gosto e sempre acompanho. Amanhã farei isso. Hoje, talvez, responda aos comentários.
Sinceramente, não espero contagiar vocês com a minha tristeza. Apenas leiam isso como um desabafo.
E, claro, torçam pela a minha melhora.
Sintam-se abraçados por mim, meus amigos blogueiros.
Até breve.

01/11/09

Sei lá!

Sei lá o que e como fazer
Sei lá o que querer
Sei lá como viver
Sei lá...

É tudo confuso
É tudo tão complexo
Mas é tudo tão bonito
É tudo tão convidativo

Ah, sei lá...
Só sei que o bom da vida é amar...

(Erica Ferro)



Aproveitando a oportunidade, postarei o meme que ganhei da



Eu já bebi e confudi uma cama com uma piscina (pra você ver como é grande o meu amor por você, natação!). É, quase quebro a cama ao cair pesadamente sobre ela.
Eu nunca direi nunca, pra valer.
Eu sei que eu sou demais. Brincadeira! Foi uma piada, riam. Eu só sei que nada sei. Opa! Isso é plágio. Já disseram isso por aí, Erickinha.
Eu quero alcançar minhas metas.
Eu sonho em ser recordista mundial.

Agora tenho que indicar cinco amigos para que a brincadeira continue.

É, dessa vez indicarei. Serão amigas.

Indicadas: Ana Seerig, Ana Filipa, Thai, Bami e Babizinha.

É, eu poderia indicar mais, porém são só cinco. Fiquem à vontade pra quebrar as regras e pegar o meme. Pode colocar o prejuízo em minha conta (haha!).



P.s: Olha eu aqui de novo!
Não poderia deixar de vir por dois motivos:
Queria fazer uma postagem pra marcar o início do mês e postar o meme que ganhei logo, pra não acumular.
Hoje o dia foi bem proveitoso no que diz respeito ao blog. Li tudo que era de atualizações e respondi aos comentários.
Enfim, fiquei feliz por isso. Mas triste por saber que o dia 1º de novembro já se foi.
Okay, eu sou muito nostálgica e dramática.
Melhor ficar por aqui antes que eu canse vocês com a minha ladainha.
Afinal, o que interessa é alegria e alegria!
Ótima semana pra vocês!
Grande abraço.