19/09/12

Desejos #1

Hello, people!
Demorei um pouco para dar o ar da graça por essas bandas, mas cá estou eu para abrir mais uma coluna: desejos. Desejos? Hein? Cuma? Explico: quando der vontade, farei listinhas das coisas que desejo e postarei aqui. Por quê? Para quê? Para ver se alguém se compadece e realiza uns dos meus desejos (risos cínicos). Brincadeira! Bem, na verdade, não há uma razão específica. Digamos que hoje estou meio entediada e me bateu uma vontade de fazer uma listinha de desejos e ver quem se identificaria com eles. Sei lá, eu gosto dessa interação, sabe? É massa quando a gente posta algo e um ser se manifesta dizendo que concorda e acrescenta mais alguma coisa ao que dissemos. Encanto-me! 
Well, como não poderia ser diferente, a minha primeira lista será sobre cinco livros que desejo. Lembrando que a ordem da lista não vai dos mais desejados aos menos desejados. Gosto de coisas aleatórias. Eu apenas desejo os cinco livros de uma maneira parecida. Aliás, se eu fosse listar todos os livros que desejo, não terminaria nunca, porque eu sou uma bibliomaníaca e isso implica que eu gostaria de ter todos os livros do mundo. Mas enfim, vamos à lista:


Na Natureza Selvagem - Jon Krakauer
O corpo em decomposição de um jovem é encontrado no Alasca. A polícia descobre que se trata de um rapaz de família rica do Leste americano que largou tudo, se internou sozinho na aridez gelada e morreu de inanição. 
Quem era o garoto? Por que foi para o Alasca? Por que morreu? Para responder a essas e outras perguntas, Jon Krakauer refaz a trajetória de Chris McCandless, revelando a América dos que vivem à margem, pegando carona ou circulando em carros velhos, vivendo em acampamentos e cidades-fantasmas. Mergulha no mundo da cidadezinha rural, onde homens rudes bebem e conversam sobre o tempo e a colheita. Compara a história do jovem com a de outros aventureiros solitários que tiveram fim trágico. 
O resultado é uma narrativa envolvente, por vezes amarga, em que os sonhos da juventude se transformam em pesadelo. 

Porquê: é uma história de um cara singular, inteligentíssimo e com uma personalidade ímpar. Um cara que fez uma das coisas mais loucas, mas necessária (pelo menos no entender dele): abandonar sua vida, sua família e uma sociedade materialista e hipócrita, para partir numa aventura selvagem, em busca de algo que eu não sei bem, mas espero descobrir ao longo das páginas. Sem mais delongas, histórias assim me deslumbram.



A Rosa de Stalingrado - Valérie Bénaïm e Jean-Claude Hallé
A história da tenente Liliana Litvak, a Rosa de Stalingrado. Os autores narram a brilhante trajetória de uma jovem de 19 anos que em um dos momentos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial alistou-se como voluntária e tornou-se heroína da Rússia. O livro traz à tona casos de coragem, perícia, reconhecimento e até de um grande amor. 

Porquê: adoro História e, numa dessas andanças pela blogosfera, encontrei um blog interessante de um graduando em história. O primeiro post que li nesse blog era meio que em homenagem ao dia internacional da mulher, e nele o rapaz contou um pouco da história de Liliana Litvak, uma mulher incrível, com uma bravura incomum para a sua época. Nem preciso dizer que me apaixonei pela história dessa mulher de cara, preciso? Histórias assim, de pessoas à frente de seu tempo, que demonstram uma coragem extraordinária, que lutam e marcam uma época, muito me fascinam.


Precisamos Falar Sobre o Kevin - Lionel Shriver
Para falar de Kevin Khatchadourian, 16 anos – o autor de uma chacina que liquidou sete colegas, uma professora e um servente no ginásio de um bom colégio dos subúrbios de Nova York –, Lionel Shriver não apresenta apenas mais uma história de crime, castigo e pesadelos americanos: arquiteta um romance epistolar em que Eva, a mãe do assassino, escreve cartas ao marido ausente. Nelas, ao procurar porquês, constrói uma reflexão sobre a maldade e discute um tabu: a ambivalência de certas mulheres diante da maternidade e sua influência e responsabilidade na criação de um pequeno monstro. Precisamos falar sobre o Kevin discute casamento e carreira; maternidade e família; sinceridade e alienação. Denuncia o que há de errado com culturas e sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série e pitboys. Um thriller psicanalítico no qual não se indaga quem matou, mas o que morreu. Enquanto tenta encontrar respostas para o tradicional “onde foi que eu errei?” a narradora desnuda, assombrada, uma outra interdição atávica: é possível odiarmos nossos filhos? 

Porquê: o tema psicopatia sempre me interessou. Não sei bem a razão, talvez seja porque eu sempre gostei desse negócio de tentar desvendar a mente humana, por mais que no final das contas eu não desvende coisa alguma. O livro deve ser perturbador, mas eu encaro o desafio. Quero ler as cartas desesperadas e desencontradas de Eva, entrar dentro da mente e do coração dela e conhecer e tentar entender um pouco dos seus pensamentos e sentimentos. Quero saber como é ser mãe de um psicopata, de um assassino cruel e frio. 


O Poderoso Chefão - Mario Puzo
O Poderoso Chefão é um romance de ficção escrito por Mario Puzo, originalmente publicado em 1969, sobre uma família de mafiosos de origem siciliana que imigra para os Estados Unidos da América.

Mario Puzzo tornou-se um escritor conhecido mundialmente com este livro, seu terceiro romance. Ele faz uma biografia imaginária de um cappo da máfia nova-iorquina, desvendando o submundo do crime organizado. 

Porquê: esse livro é muito aclamado e eu meio que tenho uma certa curiosidade sobre o tema. Depois que li A ira dos anjos, de Sidney Sheldon, romance que, entre as coisas, retrata um pouco dessa coisa de máfia, fiquei ainda com mais vontade de ler O poderoso chefão. Essa coisa fora da lei me intriga.



O Grande Mentecapto - Fernando Sabino
Fernando Sabino começou a escrever este livro em 1946, aos 23 anos, como uma distração para a obsessão literária que então o sufocava. Dez anos mais tarde, preocupações de outra ordem levaram-no a escrever o romance O encontro marcado, que tanto sucesso alcançou, com sucessivas edições até os dias de hoje - além das crônicas, contos e novelas com que conquistou seu numeroso público desde então. Um dia, já em 1979, remexendo velhos papéis, encontrou algumas folhas amareladas pelo tempo, com o princípio da história do grande mentecapto Viramundo. Como um desafio, decidiu retoma-la e, em 18 dias de trabalho contínuo e ininterrupto noite adentro, deu por terminado o romance iniciado 33 anos antes. A sua impressão é a de que teve o livro dentro de si durante todo esse tempo, ansiando por sair. O certo é que nele reencontrou a sua vocação de romancista. Tamanho esforço redundou numa obra a um tempo hilariante e dramática, cuja ação, circunscrita a Minas Gerais, adquire uma dimensão universal, remontando às origens franco-ibéricas do romance picaresco medieval.

Porquê: Fernando Sabino é um escritor fantástico. Adoro a maneira intensa com a qual escreve, como consegue nos pôr a refletir com seus escritos e o poder que tem de criar personagens com os quais nos identificamos de uma maneira única. Foi assim em O encontro marcado, me identifiquei com algumas angústias e desencontros de Eduardo e algo me diz que vou me identificar e gostar de Geraldo Viramundo.


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E essa foi a minha lista de hoje. Gostaram? Desejam algum desses livros? Digam-me!
Ah, eu tenho uma notícia muito legal pra vocês! Há uns dias recebi um e-mail da Editora Novo Conceito comunicando que o pedido de parceria com o Sacudindo Palavras foi aceito. O blog faz parte de uma nova leva de parceiros da Novo Conceito para 2013. A partir de janeiro de 2013, eu postarei resenhas, novidades da editora e os tão adorados sorteios. E então, é ou não é uma notícia pra lá de arretada?
Eu nem acreditei quando recebi o e-mail. Como assim, o meu bloguinho parceiro de uma editora bem conceituada como a Novo Conceito? É sério isso? Fiquei muito feliz mesmo! 
Por hoje, é só. 
Um abraço da @ericona!
E até mais, pessoal!




09/09/12

Ericona's playlist #1

Olá, pessoinhas! Como vocês estão? Espero que good, very, very good.
Eh bien, há muito tempo que tenho um desejo de fazer umas playlists e compartilhá-las com vocês. Porém, como sou muito procrastinadora, só resolvi fazer isso agora. Mas enfim, sempre é tempo, né?
É verdade que eu tinha vontade de fazer, mas nunca me importei em saber como se fazia uma. Não, não digo de escolher as músicas. Isso é fácil. Quer dizer, mentira, não é fácil, é difícil, porque a gente fica na maior dúvida de qual música escolher e sempre acha que dá pra colocar mais uma, até que a playlist fica enorme e você sentir no seu coraçãozinho que ninguém vai ouvi-la até o fim. Triste!
Mas como estava dizendo, eu nunca tinha parado pra tentar entender como funcionava esses sites como Last.fm, Grooveshark, entre outros. Dia desses perguntei a Jeniffer Yara, do blog Meu outro lado, como era que funcionavam esses sites e tal. Ela disse que usava o Grooveshark e me explicou basicamente como funcionava a coisa. Fácil, fácil, mole, mole. O Grooveshark é bem massinha, dá pra listar as nossas músicas, favoritar as melhores, criar playlists e compartilhar com quem quisermos.
Enfim, demorou, mas cá estou pra compartilhar a minha primeira playlist (de muitas) com vocês. As músicas dessa primeira playlist foram totalmente aleatórias. Algumas eram músicas que eu já conhecia, outras foram músicas que eu não conhecia, mas de bandas que eu já tinha ouvido falar. Eu adorei a playlist, sinceramente. Achei-a muito boa. Aliás, quem gosta de rock'n'roll, vai adorar essa primeira seleção de músicas da Ericona.

Aqui está ela:


Curtiram a playlist? Pois comentem e compartilhem! (e é facebook, é, @ericona? hahahaha)

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Antes que eu me esqueça, deixem-me dizer o resultado da enquete que rolou para saber qual seria o próximo livro da Editora Martin Claret resenhado e sorteado aqui no blog:


Sim, o próximo livro a ser resenhado e sorteado será A abadia de Northanger, da linda e amada Jane Austen!
Quando vocês menos esperarem, encontrarão a resenha e o sorteio aqui no blog. Agradeço a todos que votaram.

Um abraço a todos, e até breve!